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E quando o barato sai caro!

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Já todos ouvimos esta expressão milhares de vezes, e já a dissemos outras tantas.

Mas, quando nos toca na pele, será que nos lembramos disso?

Nem todos tivemos a oportunidade de ganhar o Euromilhões para podermos adquirir bens ou serviços e não nos preocuparmos com o custo/beneficio do mesmo.

Posto isto, quando vamos comprar algo, por norma refletimos um pouco. Ou devíamos.

Mas a experiência diz-nos que o típico comprador português se preocupa mais com o preço do que realmente com o produto (coberturas, serviços, garantias, etc). Expressões como: “eu quero o mais barato”, “dê-me o mais baratinho que tiver”, “eu quero o mais simples possível”, são as mais ouvidas em todos os segmentos de negócio.

O cliente quer o mais barato porque acha que esta opção serve perfeitamente e não se preocupa realmente com a sua realidade.

Quando, por exemplo, adquirimos um carro, podemos escolher extras que façam com que o carro fique mais barato, mas não podemos retirar peças que inviabilizem a segurança da viatura. Um exemplo simples é o airbag…o carro não vai ficar mais barato por não ter airbag! O airbag foi instalado por questões de segurança, daí não ser possível retirar.

Os seguros funcionam da mesma forma. Quando um subscritor constrói um produto com determinadas coberturas, pretende não só transmitir a sensação de segurança, mas também garantir a proteção, de forma correta em quase todas situações típicas de sinistro. Não é de todo conveniente pegar na lista de coberturas e começar a riscá-las, só porque achamos que não fazem sentido e que ficará mais barato.

Analisemos o seguro de multirriscos habitação: tem habitualmente uma cobertura que, muitas vezes, os clientes dizem que se pode retirar porque não vivem perto de aeroportos: a famosa Queda de Aeronaves. Mas, se está na lista de coberturas, por alguma coisa deve ser.

Imagine que está na sua casa de férias, tranquilamente, a disfrutar de um bom momento… e, de repente, cai uma peça de um avião no seu telhado, que o destrói. E agora? (Acredite que isto já aconteceu mais vezes do que imagina!) Na altura, quando subscreveu a apólice, insistiu para retirar a cobertura porque ficava mais barato (na realidade não ficou, porque pertencia a um conjunto de coberturas base, mas a sua insistência por um seguro mais simples fez com que a seguradora retirasse essa cobertura sem reduzir o prémio).

Agora, o que vai acontecer? A resposta é igualmente simples: vai ter de pagar um telhado novo, e terá de despender financeiramente do seu dinheiro para isso. Mas, se tivesse mantido a cobertura no seu seguro de multirriscos, este tipo de sinistro estaria garantido pela sua apólice.

Ou seja, o seguro que contratou não está a exercer uma das suas principais funções: indemnizar o segurado em caso de sinistro ou, por outras palavras, oferecer ao cliente uma compensação financeira pela perda que teve.

O que é que ganhou nisto tudo? Na realidade nada, apenas ficou com uma pequena úlcera e todos os custos financeiros daí associados. Ou seja, o Barato sai caro!

Por Marta Léon, Business and Sales Development

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