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Gonçalo Baptista Innovarisk

Conheça Gonçalo Baptista – Diretor Geral

Equipa mercado segurador

Como surgiu a ideia de criares a Innovarisk?

Como Diretor Geral de uma multinacional em Portugal, vi em posição privilegiada que o casamento entre uma superestrutura e um mercado pequeno é difícil, tornando a operação sobredimensionada para o tamanho do nosso mercado. Surgiu então a ideia de que uma estrutura mais leve não teria custos tão altos de entrada e seria por isso mais adequada para entrar em projetos mais pequenos, que são os que existem maioritariamente em Portugal. Neste contexto, uma empresa que pudesse representar esse género de Seguradoras em Portugal, que tivesse nos seus quadros uma estrutura habituada a fazê-lo e com os padrões de profissionalismo e qualidade que uma grande multinacional exige, pareceu o formato mais adequado. Felizmente que a Hiscox teve o mesmo entendimento e, passados 10 anos, pode-se afirmar sem reservas que a opção foi um sucesso, superando todas as expetativas.  

Existe potencial em Portugal para uma empresa como Innovarisk crescer tendo em conta a sua especialização?

O mundo atual pede especialização, as pessoas e os profissionais são cada vez mais exigentes e não querem comprar produtos que sejam iguais “aos outros todos”, querem produtos que lhes sirvam. Por outro lado, as relações profissionais e jurídicas são cada vez mais complexas e exigem respostas cada vez mais adequadas a essa especificidade, o que faz crescer a sua procura em detrimento de produtos mais genéricos. A evolução tecnológica e velocidade de circulação da informação acentuam também estes fenómenos, pelo que julgo ser uma tendência presente que se vai manter no futuro.

Qual o segredo do sucesso da Innovarisk?

A Innovarisk tem um bom coração, está sempre empenhada em servir bem os seus clientes e manter colaboradores e distribuidores felizes. Num mundo onde nem sempre se pensa muito nos outros, nós esforçamo-nos muito por não ser assim e acredito que os resultados são o ponto de chegada, não o ponto de partida. Se tivermos como foco primário os resultados, o que vai resultar é uma empresa mais virada para dentro que vai acabar por se desligar do mais importante: os seus clientes. Se o foco estiver no fazer um trabalho em prol dos outros, provavelmente os resultados aparecerão em consequência disso.

Que diferenças existem na Innovarisk em relação às outras empresas do setor?

A Innovarisk apesar da sua dimensão tem padrões de qualidade semelhantes a uma grande empresa, reunindo assim duas qualidades importantes: a solidez de uma grande empresa e a agilidade de uma pequena empresa. É um equilíbrio difícil de encontrar mas creio que fazemos um bom trabalho na busca desse equilíbrio.

Define a Innovarisk numa palavra.

Pergunta difícil, eu sou suspeito ???? . Tendo que arriscar uma, diria talvez entreajuda. Temos um grupo de formidáveis seres humanos que pensam no bem da equipa antes de pensar em objetivos pessoais. Penso na nossa equipa como remadores de um barco a remos, onde todos contribuímos para chegar aos nossos portos de eleição.

O que mais gostas na tua atividade diária?

Vai variando muito consoante as fases de evolução (o que em si já é positivo) porque as instituições financeiras têm cada vez mais uma exigência imensa que nos coloca desafios em muitas e variadas áreas. Gosto também da rapidez com que implementamos o que cremos serem boas ideias e das boas omeletes que fazemos com poucos ovos. Por outro lado, gosto bastante do espírito familiar que vamos mantendo, é mais fácil trabalhar quando se entra no escritório e vemos pessoas com quem gostamos de trabalhar.

Como gostarias de ver a empresa daqui a 10 anos?

Gostaria que a Innovarisk conseguisse dar o salto e fosse reconhecida não apenas entre os profissionais do setor, mas também pelos Portugueses, tanto enquanto uma empresa que vende produtos e serviços de qualidade mas também como um projeto com valores e que se esforça por contribuir para causas importantes como o combate à iliteracia e o apoio aos mais desfavorecidos, seja por questões de pobreza ou qualquer tipo de discriminação. Se todos fizermos a nossa parte, algures no futuro um mundo melhor e mais justo nos acolherá.

O que mais te fascina no mundo dos seguros?

Nos seguros temos de perceber os riscos de todas as atividades e pessoas e ainda atribuir-lhes uma probabilidade para calcular um preço. Temos de gerir o risco numa perspetiva macro para proteger a solvência da Seguradora e, em última instância, o cliente quando tem o sinistro. Adivinhar tendências e estar constantemente informados. Gerir os ciclos económicos da atividade. Saber comunicar com todas as partes. É preciso dizer mais? Podia continuar aqui o dia todo, é difícil encontrar atividades mais enriquecedoras do que a atividade Seguradora.

Que conselho darias a um futuro profissional que pensa iniciar a sua carreira no setor segurador?

O mesmo conselho que daria a qualquer profissional em qualquer atividade. Que goste de aprender e que não tenha medo de metas ambiciosas. Sem esses ingredientes o trabalho torna-se bastante mais rotineiro e por isso aborrecido.

Como ocupas o teu tempo livre?

Sempre gostei de desporto e música, em ambos pratiquei uma variedade apreciável de modalidades/instrumentos mas, para um empresário e pai a tempo inteiro, o tempo livre não é coisa que abunde e a fatia de leão vai para a família. Atualmente tento acertar com um taco nas bolas – se o conseguisse chamar-se-ia golfe. Na música não vou conseguindo o tempo que preciso nem para evoluir no piano, o último instrumento que aprendi, nem para fazer o que mais gosto nessa área, que é de compor.

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