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Responsabilidade, a quanto obrigas

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Se o mundo fosse um lugar perfeito, não seria necessário termos à nossa volta o conjunto quase infinito de ferramentas que o Homem criou para se proteger. Da natureza, de outros homens e de nós próprios.

Neste contexto, o seguro surge como uma das formas relativamente sofisticadas do homem se proteger contra os imprevistos da vida. E porque há imprevistos que são especialmente dolorosos, a sociedade, pouco apostada em deixar ao livre arbítrio de cada um dos homens a decisão de proteger-se a si próprio e àqueles à sua volta, haveria de criar a figura do seguro obrigatório.

Quer conduzir um automóvel na via pública? Pois bem, terá que ter um seguro para a eventualidade de provocar danos a terceiros, nomeadamente àqueles que transporta ou que se podem cruzar consigo. Um acidente na estrada, algo que infelizmente acontece com maior frequência que o desejado, pode ter consequências dramáticas e gerar responsabilidades financeiras difíceis de suportar, o que facilmente deixaria os lesados na delicada posição de ficarem com o dano mas sem a indemnização. E os responsáveis, claro, com uma dívida para a vida. Neste sentido, o seguro obrigatório funciona como um sistema de proteção social, mas também como um estímulo à prossecução de atividades relevantes da sociedade e da economia.

O mesmo acontece noutros domínios, como por exemplo, em atividades profissionais que se planeia desempenhar. Quer ser advogado, contabilista ou acupunctor? Gerir um solário, uma empresa de segurança privada ou uma leiloeira? Então obrigatoriamente tem que dispor de um seguro de responsabilidade civil.

Em Portugal, na área da responsabilidade civil existem dezenas de seguros obrigatórios, normalmente associados a atividades de maior risco e/ou com um impacto social relevante. Mas ainda que haja um número muito elevado de atividades profissionais que não exigem seguro – na verdade, a maioria – aconselha a prudência e a boa gestão de risco que a sua compra seja equacionada de forma séria. Mesmo que a compra não seja obrigatória, é uma questão de responsabilidade e de paz de espírito.

Por Ricardo Azevedo, Diretor Técnico

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