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Glossário: 5 elementos a decifrar numa tabela de exposição

Arte

Ao visitar uma exposição de arte há certos elementos que podem passar despercebidos à primeira vista, mas não é por isso que deixam de ser fundamentais na apresentação das obras, para uma maior compreensão dos trabalhos expostos e do discurso enunciado pela exposição. 

É o caso das tabelas que identificam as obras. Estas pequenas legendas costumam acompanhar as peças expostas, lado a lado, quando se opta por uma museografia ou apresentação tradicional. Já nas práticas mais contemporâneas esta informação “sai da parede” e é disponibilizada diretamente na folha de sala (documento que acompanha a visita à exposição, em formato impresso ou digital). 

Na sua aparência técnica e discreta, podemos obter valiosas informações e esclarecimentos para contextualizar os trabalhos que temos à nossa frente.

Podemos agrupar estas informações em 5 elementos:

  1. Ano e origem da obra: Conhecer o ano em que a obra foi realizada ajuda-nos a contextualizar o trabalho, relacioná-lo com eventos históricos e a situação social de determinada época; assim como com o movimento artístico do momento. Por exemplo, uma obra do norteamericano Andy Warhol datada de 1967 estará inevitavelmente relacionada com a efervescência dos mass media e o Pop Art.
  1. Técnica utilizada: “Óleo sobre tela”, “gravura sobre papel”, “gesso e madeira” ou até a contemporânea “técnica mista” são descrições habituais que indicam os materiais utilizados para a criação das obras de arte. Assim, fazem-nos pensar na dificuldade do processo criativo, no peso da escultura ou na fragilidade do desenho.
  1. Coleção a que pertence: Sobretudo no caso dos museus, é habitual que as obras presentes numa exposição sejam fruto de um empréstimo de uma coleção particular ou institucional. Esta informação deve figurar na tabela como contrapartida do contrato de empréstimo. Além disso, é uma forma de agradecimento aos colecionadores ou instituições envolvidas na exposição. As pessoas mais curiosas podem assim adivinhar a relevância de determinadas coleções a partir da sua presença habitual em exposições de renome.
  1. Obra única ou edição?: Esta informação acrescenta valor ao trabalho que temos à nossa frente se este for único. Que bela oportunidade temos de o presenciar! Já no caso de se tratar de uma edição, podemos sempre imaginar onde é que estarão conservadas ou expostas as outras “cópias” e a quem podem pertencer…
  1. Link com informação acrescentada: Ultimamente é habitual encontrar um código QR nas tabelas que nos permite aceder a conteúdos digitais relevantes para a percepção da exposição: textos curatoriais, vídeos, pequenos inquéritos e até passatempos para o público mais jovem como parte do Serviço Educativo dos museus. Graças ao digital, o espaço da tradicional tabela na parede expande-se e as possibilidades são infinitas!

As tímidas tabelas fazem parte do todo que garante o sucesso de uma exposição.

Por isso, na próxima visita a uma galeria ou museu, aproveite para pesquisar e desfrutar desta experiência ao máximo!

Arte by Innovarisk
@artebyinnovarisk

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