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Gato escaldado de água fria tem medo

mercado segurador Seguros

Quantas vezes já ouvimos esta expressão? A verdade é que se aplica muito bem ao mundo dos seguros.

É comum verificar-se “uma corrida às apólices” na sequência de ocorrências que provoquem estragos significativos, ou outro tipo de eventos que causem perdas financeiras avultadas. É o caso de, por exemplo, uma vaga de incêndios, tempestades, assaltos ou, numa outra vertente, ataques cibernéticos.

Claro que os seguros são feitos exatamente para responder a estas situações: precaver os eventos súbitos e imprevistos. E os sinistros são uma ótima maneira de demonstrar que o seguro é de facto essencial.

Mas, muitas vezes, o facto da sinistralidade se tornar muito frequente e causar prejuízos muito elevados faz com que os prémios das apólices subam consideravelmente. E, à medida que se vão conhecendo os fatores de maior risco, cláusulas com algumas limitações podem ser acrescentadas nas apólices.

Surge então o maior desafio: como responder às necessidades do cliente e ao mesmo tempo não deixar que os índices de sinistralidade subam acima do razoável?

É muito importante conhecer bem o risco, adequar as coberturas e garantir que o segurado toma as medidas de proteção mais adequadas. Uma tarefa muito importante para qualquer subscritor sendo que, muitas vezes, não é fácil atingir esse equilíbrio.

Mas cada sinistro traz algo novo, acrescenta experiência e novas maneiras de encarar um risco.

Qualquer seguradora gostaria de ter baixos índices de sinistralidade, mas não deixa de ser irónico que a sua atividade só exista porque o dano ocorre e o risco “se manifesta”.

E é precisamente quando “se manifesta” mais frequentemente que existe mais procura de uma solução para colocar as “trancas à porta”.

Por Mafalda Costa, Gestora de Rede

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