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As boas receitas dão sempre jeito

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Que não existem fórmulas mágicas para o sucesso todos sabemos. Mas isso não invalida que seja útil e até aconselhável ter em consideração a experiência dos outros e as boas práticas que a partir daí foram sendo construídas. Creio que essa ideia de olhar com atenção para receitas experimentadas pode ser estendida a toda a espécie de domínios, incluindo – voilá! – também os seguros.

E se por um minuto olharmos para o mundo da subscrição como se de uma cozinha profissional se tratasse? Ora, eis então algumas ideias acerca daquilo que penso que os cozinheiros de serviço devem incluir na receita de uma subscrição feliz.

– A liderança do chef não deve transformar a cozinha num one-man show. Os bons resultados alcançam-se em equipa, com método, organização, bons ingredientes e uma estratégia bem definida.

– Não é vergonha apoiar-se em boas receitas e manuais de referência. Com o tempo, não necessitará de os consultar, mas até lá podem poupá-lo a alguns erros. Troque impressões com outros cozinheiros.

– Respeite-se a si mesmo, mas tenha presente que quem vai comer o prato não é você. Não é obrigado a confecionar delícias do mar. Mas lembre-se também que há muitas pessoas que preferem a sardinha, mesmo que saiba preparar uma deliciosa lampreia.

– Há pessoas dispostas a pagar fortunas por pratos que envolvem riscos elevados, como animais vivos ou cogumelos selvagens. Mas antes de se aventurar por esses caminhos, pense bem nas suas implicações.

– Muitas pessoas confundem o cabrito com o borrego. É normal. Saiba explicar as diferenças, sobretudo se pretende que as pessoas estejam dispostas a pagar pelas especialidades de cabrito que sabe preparar.

– O peixe graúdo confere uma certa nobreza aos pratos, mas exige um investimento maior por parte do cozinheiro. Cuidado também com os peixes engordados artificialmente pois embora chamativos, são de textura farinhenta e de mais difícil digestão.

– Os animais de grande porte podem parecer intimidantes. Desmanche a carcaça em vários pedaços mais pequenos que, assim, se tornarão mais fáceis de trabalhar.

– Procure utilizar apenas ingredientes frescos. Se necessitar de utilizar alguma coisa que tenha armazenado há bastante tempo, atenção ao prazo de validade e em caso algum utilize algo que não lhe cheire bem.

– Sal q.b. O que é demais não presta, mas pratos insossos não fazem história.

– Saiba gerir as expectativas. A quem procura uma refeição servida de forma rápida, avise que o conforto dos assados de forno exige uma preparação que pode demorar bastante tempo.

– Pergunte pelo ponto da carne que o cliente deseja e faça por acertar à primeira.

– Cuide da apresentação do prato. Os olhos também comem e há cada vez menos espaço para apresentações nas velhas travessas de inox.

– Não descure as opiniões dos clientes e peça feedback. Temer a crítica é meio caminho andado para cometer os mesmos erros vezes sem conta.

Posto isto, mãos à obra e boas confeções!

Por Ricardo Azevedo, Diretor Técnico

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