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Blog - Antigamente é que era bom!

Antigamente é que era bom!

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Não sei se já repararam que o tempo tende a apagar as imagens mais negativas que temos do nosso passado, e a realçar os bons momentos.

Esses momentos, em geral, estão associados a pessoas (mãe, pai, filhos, amigos, etc) ou a coisas que nos foram muito queridas num determinado momento da nossa vida: o carro do nosso pai, o disco que ouvíamos até riscar, o nosso brinquedo preferido ou aquele desenho animado pelo qual suportávamos 30 minutos de filmes animados premiados da Checoslováquia que só entusiasmavam o Vasco Granja. Ou, para não me chamarem velho, o episódio seguinte do Dragonball Z onde, finalmente, esperávamos que o Cell fosse derrotado para que a história avançasse.

Muitas dessas recordações são os motivos para colecionarmos hoje em dia.

Cada objeto que conseguimos encontrar numa loja, num antiquário, numa sucata ou num canto escuro da Internet, recorda-nos uma imagem, um cheiro e um toque do nosso passado, fazendo-nos voltar a um momento em que fomos felizes.

E quem não se sente um autêntico Indiana Jones quando finalmente encontramos aquela parte da nossa coleção que faltava?

Mas assim como as memórias, muitos destes bens se desvanecem se não temos cuidado e não lhes prestamos atenção.

Para além da necessidade de manutenção da maioria das peças (e quanto mais antigas, mais atenção e carinho precisam) de uma coleção outros problemas se colocam na hora de segurar estes bens.

Por um lado, existe muitas vezes a dificuldade do valor pelo qual o objeto deve ser seguro: se é verdade que começam a existir várias bases de dados online com preços para todo o tipo de colecionáveis, por outro muitas vezes o valor que a peça tem para nós é totalmente diferente. Afinal, a primeira moeda que nos deu o nosso avô pode ser a peça-chave da nossa coleção, mas a valor de mercado terá um custo residual.

Outro problema passa pela exiguidade de peças semelhantes. Como sabemos a oferta limitada é um dos principais motivos para uma peça ser motivo de cobiça e fazer disparar o seu valor. Mas em caso de sinistro de perda total tentar substituí-la será sempre uma tarefa quase impossível.

Um colecionador também compra muitas vezes por impulso. Quem me conhece sabe que não me pode deixar entrar numa loja de discos que eu saio carregado. Como tal existe a necessidade de garantir que a cobertura do seu seguro cobre-lhe os danos causados no transporte a partir do momento da compra. Não há nada mais desolador que comprar algo e parti-lo antes de disfrutar dele. E todos sabemos que por muito bom que seja um restauro, uma peça de coleção danificada vale muito menos que um VG+ ou um Mint.

E como resolver o problema de ter o set completo de um batalhão de infantaria de Napoleão Bonaparte em soldadinhos de chumbo, para ver o valor do mesmo reduzido em um terço porque a empregada aspirou-nos o rapaz do tambor?

Como em tudo, escolher a seguradora e o produto adequado às suas necessidades é essencial para garantir paz de espírito.

Podemos não voltar a ser jovens mas devemos fazer tudo por manter vivas as memórias do felizes que fomos.

 

Por Rui Ferraz, Diretor Comercial

 

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